O preço dos alimentos fechou 2023 em queda.

Foi a primeira vez, desde 2017, que isso aconteceu.

De acordo com dados do Indice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, medido pelo IBGE, os itens que as pessoas compram para consumir em casa, que formam o grupo alimentação no domicílio, ficaram 2,4% mais barato no ano passado.

Isso na média. Alguns produtos registraram quedas significativas e merecem destaque.

O óleo de soja e cebola, por exemplo, que ficaram cerca de 30% mais baratos no ano passado, e o feijão carioca, cujo recuo ficou na casa dos 24%.

Picanha, batata-inglesa, frango e peixe também tiveram redução superior a 10% cada.

Já o IPCA-15, também medido pelo IBGE e considerado prévia da inflação oficial, mostrou que o preço das carnes teve queda acumulada de quase 9,5% até dezembro.

Foi a maior deflação desde 2000.

Para calcular a variação do preço das carnes, o IPCA-15 considera 18 cortes – a maioria de carne vermelha. E, entre esses 18 cortes, 17 ficaram mais baratos em 2023.

Destaque para o fígado, que teve a maior queda, de 18,3%. Peito, pá, costela e filé-mignon aparecem na sequência, todos eles com baixas superiores a 10%.

A única carne que ficou mais cara no ano passado foi a de carne de carneiro. A alta foi de 0,78%

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