O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, participou da Comissão da Covid-19 no
Senado Federal nesta segunda-feira (29).
O titular da pasta da Saúde respondeu questionamento dos senadores sobre o combate da pandemia. Queiroga deixou uma boa impressão com os senadores, que fizeram perguntas sobre o Programa Nacional de Imunização, compra de vacinas e de insumos para o tratamento da Covid no país.
O ministro deixou claro que a nova gestão já trouxe mudanças para o enfrentamento da pandemia. “A minha proposta não é de fazer análises retrospectivas. É de olhar para a frente e buscar os pontos onde nós tivemos dificuldades para aprimorá-los e buscar uma forma mais efetiva de dar essas respostas. O que nós temos que fazer é estruturar um programa forte de vacinação, com a disponibilidade de vacinas, para que todas as estratégias sejam elaboradas de maneira própria”, ressalta o ministro, enfatizando que já é possível ver mudanças. “Aqui no Ministério da Saúde, minha primeira providência foi editar uma portaria impondo o uso de máscaras para todos os funcionários. O segundo ponto foi um diálogo maior com a sociedade civil brasileira. Tenho entrado pela porta da frente do ministério levando uma palavra de conforto àqueles que tem sido infelicitados por esta doença, dialogado com outros setores da sociedade civil e discutido fortemente com os parlamentares”. O senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade-AP), oposição ao Governo Federal, elogiou o novo ministro. “Me senti mais contemplado ainda com a postura que nós esperamos ter do Ministério da Saúde, que coloca no altar necessário do enfrentamento de uma pandemia, a ciência e as medidas que estão consagradas pela ciência. Isto, ministro, é um bom presságio de que existe esperança de nós virarmos esse jogo, e nesse jogo, o capitão é o senhor”, salienta o senador, complementando que “nos dá bastante tranquilidade as posições que vossa excelência assume”.
A senadora Simone Tebet (MDB/MS) reforçou que a postura do ministro é positiva em comparação com o ex-ministro Eduardo Pazuello. “Se tivéssemos tido essa honestidade do antecessor de vossa excelência, com todo respeito, não é momento de olhar para o retrovisor, nós estaríamos, aqui, irmanados, o Governo
Federal, com o Senado e o Congresso Nacional em uma busca por solução. Agora sim podemos trabalhar em conjunto de mãos dadas a favor do país, que tantoprecisa”. Além das perguntas, os senadores cobraram de Marcelo Queiroga mudanças nos rumos do enfrentamento ao vírus no país. O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com mais de 313 mil mortes pela doença. Pouco menos de 8% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19.