O Brasil receberá mais um 1.900 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19. A previsão é que as doses cheguem entre os dias 19 e 20 de março. Desta vez, o imunizante virá do consórcio Covax Facility, que é uma aliança global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com mais de 150 países, criada para acelerar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra o Coronavírus. A chegada das primeiras doses ao Brasil foi anunciada pela presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade, em audiência na Câmara dos Deputados. Ela afirma que as vacinas se mostraram eficazes, inclusive, contra as variantes da Covid-19 no país. “Até o momento a nossa vacina se mostrou eficaz em relação à variante do Reino Unido. Estes estudos estão sendo conduzidos, mas o que é importante frízer é que quanto mais vacinarmos, menos risco de desenvolvimento de novas variantes e mais proteção nós teremos, inclusive em relação a este aspecto que é comum aos vírus”.No acordo assinado com o Brasil, o consórcio Covax Facility prevê a entrega de 42 milhões de doses. Ainda assim, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fontana, se não surgirem novas vacinas, será difícil o governo imunizar os grupos prioritários no primeiro semestre deste ano. “Para atender os 29 grupos prioritários do plano, a gente precisa vacinar 154.4 milhões de doses”, explica. Por enquanto, o Ministério da Saúde fechou acordo de distribuição de vacinas com a Fiocruz, que produz o imunizante em parceira com o laboratório Oxford, e com o Butantan, que fabrica a Coronavac e o consórcio Covax. A vacina indiana Covaxin, da Biotech, não tem data definida de distribuição no país, mas, segundo o Governo Federal, 20 milhões de doses serão entregues antes do meio do ano.  No caso da vacina russa Sputnik, Gustavo Mendes, gerente geral da Anvisa, afirmou que o laboratório já entrou com pedido de uso emergencial no Brasil, e que a Agência está empenhada em analisar a documentação o quanto antes. “A gente tem feito os nossos esforços para dar respostas rápidas, sempre que a gente é demandado”, argumenta. Vale lembrar que o Brasil também tem acordo para a compra de 138 milhões de doses da Pfizer, vacina que já foi aprovada para uso definitivo pela Anvisa. Ao todo, o Ministério da Saúde afirmou que o país comprou 562 milhões de doses. A maior parte ainda vai chegar ao longo de 2021.

Por Luis Ricardo Machado
Rede de Notícias Regional /Brasília
Crédito da foto: Fonte: Tânia Rego / Agência Brasil

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