Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se preparam para fazer o Censo 2021.
O estudo tem como objetivo analisar quantas pessoas vivem no Brasil e como anda a qualidade de vida no país. No ano passado, o IBGE não fez o Censo por conta da pandemia da Covid-19.
Para garantir a pesquisa esse ano, o Instituto usará novas tecnologias e adotar os modelos presencial e online, como explicou a presidente do IBGE, Suzana Cordeiro Guerra. “Um modelo misto de coleta, com tecnologia de fronteira para supervisão e monitoramento de alteração, e, por último, uma atenção e preocupação à frente da saúde”. Ela esteve presente na reunião da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, que analisa a liberação de R$ dois bilhões para a realização das pesquisas do Instituto.
Deputado federal pelo PSB de Pernambuco, Felipe Carreiras destacou que o Censo 2021 vai ajudar o Governo Federal a decidir quais serão as melhores medidas a serem adotadas para conduzir o Brasil no enfrentamento ao novo Coronavírus. “Esse Censo será o mais importante da década, na medida que nós estamos vivendo um estado de pandemia. Será realizado no segundo semestre deste ano de forma presencial, e também vai gerar empregos temporários para mais de 200 mil trabalhadores em nosso país”, explica.
O IBGE deve coletar os dados em agosto, setembro e outubro. Serão em 71 milhões de domicílios dos 5.570 municípios do país. Ao todo, 182 mil pesquisadores trabalharão no censo e os primeiros resultados sairão em dezembro.
Seguindo o cronograma da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, o relatório final com o valor de R$ 2 bilhões para a execução do censo será analisado em sessão conjunta de deputados e senadores, no próximo dia 24 de março.
Por Luis Ricardo Machado Rede de Notícias Regional /Brasília Crédito da foto: Reprodução / FAEPE