Puxado pelos alimentos, que registraram uma forte alta, custo de vida do brasileiro volta a subir.

Na terceira medição de fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas, apurou um aumento médio nos preços, entre todos os setores pesquisados, de 0,6 por cento.

O índice leva em conta os gastos da população com: alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte, despesas diversas e comunicação.

No caso específico dos alimentos, a alta foi de 1,18 por cento, praticamente o dobro da média.

Só a cenoura ficou 27 por cento mais cara. Enquanto a batata subiu 19 por cento.

Entre os motivos estariam problemas climáticos que atingiram as lavouras, como excesso de chuva em algumas regiões e de calor em outras.

Consequência, por exemplo, do fenômeno El Niño.

Destaque negativo, ainda, para o aumento do preço da gasolina, que ficou em média 1,7 por cento mais cara.

O avanço tem relação com o reajuste do ICMS em 12 e meio por cento, no começo do mês, em todo o país.

O custo de vida só não cresceu mais porque passagem de avião, conta de luz e carne moída, entre outros itens, ficaram mais baratos.

Ainda assim, além de alimentação, os preços subiram em quase todos os outros grupos pesquisados: habitação, vestuário, saúde, transportes, comunicação e despesas diversas.

O único setor a registrar queda foi o de educação.

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