O teste do pezinho pode ser ampliado na rede pública. A proposta (PL 5043-20) está sendo analisada na Câmara, e pode igualar os testes feitos em maternidades públicas aos exames da rede privada, conhecidos como testes “ampliados”.

Desde 1990, a triagem neonatal, conhecida como teste do pezinho, é realizada pelo SUS para detectar de forma precoce alterações no sangue do bebê que podem indicar a existência de doenças graves, algumas fatais, mesmo antes do aparecimento de sintomas.

Estudos mostram que quando identificadas e tratadas precocemente doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo e fibrose cística congênita, não interferem na qualidade de vida dos pacientes que têm suas capacidades de integração social e capacidade cognitiva preservadas.

O autor da proposta, deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS), afirmou que seguindo o princípio da universalidade do acesso à saúde, previsto na Constituição, o SUS não pode oferecer um teste que detecta menos doenças que o mesmo teste na rede privada de saúde.

¨O que o SUS disponibiliza hoje é a possibilidade de nós detectarmos, com o teste do pezinho, seis doenças só. E as pessoas depois tem que pagar um outro teste para fazer em clínica particular, porque nas clínicas particulares atinge até 53 doenças¨.

Além de garantir a qualidade de vida do paciente, o teste do pezinho representa uma economia para o sistema de saúde, uma vez que uma criança diagnosticada e tratada custa cerca de 20% do que custaria sem o diagnóstico.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Karla Alessandra.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui