Fonte: O Diário do Vale
A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, realiza nesta quarta-feira, dia 27, os testes sonoros nas torres de sirenes instaladas nas áreas logo abaixo da barragem da Usina Hidrelétrica Canoas II, em mais uma importante etapa do processo de implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem.
Com participação das Defesas Civis municipais de Andirá, no estado do Paraná, e Palmital, no estado de São Paulo, os testes terão como principais objetivos avaliar o alcance sonoro das cornetas em sua potência máxima e a comunicação entre as torres e a sala de comando da usina, onde está instalado o centro de supervisão do sistema de alerta de emergência da barragem.
“Os testes serão fundamentais para avaliarmos o desempenho da Rede de Alerta de Emergência na Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem. Esperamos que, com o sistema em sua capacidade máxima, as mensagens de alerta possam ser compreendidas por toda a população que vive na ZAS”, explica Pedro Nunes, gerente de Segurança de Barragem da CTG Brasil.
Para relembrar, Zona de Autossalvamento, ou apenas ZAS, é o nome dado para a área de impacto imediato, em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem. Neste caso, as torres de sirenes têm o papel de alertar, por meio da emissão de sinal sonoro, a população que vive nessas áreas a se dirigir até o ponto de segurança mais próximo, utilizando as rotas de evacuação já sinalizadas.
Nunes ressalta que o PAE tem caráter preventivo e todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras, consideradas de baixo risco e operam dentro do que rege a Lei de Segurança de Barragens.
Como serão realizados os testes?
Os testes sonoros do dia 27 de setembro ocorrerão entre 13h30 e 16h30. Durante a ação, serão testados quatro tipos de mensagens e as torres de sirenes serão acionadas pela sala de comando da Usina, onde está instalado o sistema de supervisão e acionamento do PAE. Enquanto isso, equipes da CTG Brasil e Defesas Civis municipais estarão posicionadas em diferentes pontos da ZAS para coletar dados como pressão sonora e compreensão das mensagens de alerta.
O som poderá ser ouvido tanto pelas pessoas que residem na ZAS quanto nas proximidades, ou que estiverem transitando pela área no momento dos testes.
A população cadastrada nas áreas próximas à barragem está sendo avisada com antecedência dos testes, por meio de mensagens de SMS e Whatsapp, além de carro de som e publicação em redes sociais.
A UHE Canoas II conta com duas torres de sirenes instaladas, uma dentro da usina (ZAS interna) e uma fora (ZAS externa).
Próximos passos
Encerrada a fase de testes das torres de sirenes, os próximos passos da implantação do PAE da barragem da Usina Canoas II consistem na realização dos exercícios simulados de evacuação com as comunidades residentes na ZAS e participação das Defesas Civis. Todas as ações na ZAS envolvendo a comunidade serão comunicadas com antecedência. (Colaborou Assessoria de Imprensa)