Sistema de baixa pressão atmosférica sobre o Oceano Atlântico, na altura do Rio de Janeiro continua atraindo umidade do interior da Amazônia mantendo banda de nebulosidade bastante organizada.

Nesta condição, o fenômeno da invernada (tempo nublado com chuva constante e temperatura amena) é observado entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo desde o último final de semana.

Sistema de alta pressão atmosférica, também sobre o Atlântico, na altura do Rio Grande do Sul, mantém tempo firme e com pista de ventos mais frios de leste sobre o território gaúcho. Esse vento mais seco consegue chegar até o norte da Bolívia, o que é raro para um mês de janeiro.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas últimas 72 horas, os maiores acumulados de chuva foram reportados em:

205,2 mm em Cidade Gaúcha, PR
185,0 mm em Iguape, SP
118,4 mm em Itaquiraí, MS
118,4 mm em Japira, PR
111,8 mm em Itaporã, MS
109,8 mm em Marília, SP
104,6 mm em Maringá, PR
100,8 mm em Cassilândia, MS

Modelo alemão ICON projeta precipitação acumulada ao longo desta terça-feira (19) superior a 50 mm sobre municípios do centro, leste e sul de Mato Grosso do Sul, norte e oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e leste e nordeste de São Paulo. Para o litoral sul paulista, região de Peruíbe, a projeção é de chuva extrema, de até 200 mm.

Para quarta-feira (20), a projeção indica fortalecimento da instabilidade, onde a abrangência e intensidade da chuva pode aumentar, com extremos superiores a 100 mm em áreas do leste de Mato Grosso do Sul, sudoeste e sul do Paraná, oeste de Santa Catarina e oeste e sul de São Paulo.

Dada à grande disponibilidade de umidade no solo, entre 85% e 100%, o potencial para alagamentos, deslizamentos e enxurradas é alto nas áreas onde há previsão de chuva excessiva.

A precipitação total acumulada entre esta terça e sexta-feira (22) tende a ser expressiva entre Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com destaque para o litoral do Paraná e litoral sul de São Paulo, que podem contabilizar mais de 300 mm acumulados.

Imagens e Redação: Agência PDRadar / Daniel Panobianco

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