Com a geração de 83.297 postos de trabalho, saldo positivo foi verificado em 16 das 27 Unidades da Federação e em 4 dos 5 grandes grupos de atividade econômica

Dados do Novo Caged, o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, demonstram que em janeiro o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 de postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos. Os dados foram divulgados pelo ministro Luiz Marinho, nesta quinta-feira (9/3), durante coletiva no Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF).
O saldo de emprego foi positivo em 16 dos 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo, que gerou 18.663 postos (+0,14%), em especial no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363). Seguido por Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).
O crescimento impactou quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. O maior aumento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para os setores da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463). Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de processamento industrial do fumo (1.805), fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
O setor de comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios — supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202). Os dados completos do Novo Caged estão disponíveis para consulta neste link.
SALÁRIO MÉDIO — Os dados do Novo Caged revelam ainda que salário médio real de admissão no mês alcançou R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2.021,49 e R$ 1.977,89, respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1.887,60.

Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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