Percentual de famílias endividadas se mantém estável entre janeiro e dezembro.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, a Peic, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, 78% das famílias começaram 2023 com dívidas.
Esse é o mesmo percentual registrado no último mês de 2022. Na comparação com janeiro de 2022, no entanto, são mais famílias com dívidas, já que naquele mês 76,1% das famílias do país declararam ter dívida.
O levantamento revelou ainda que, no mês passado, entre aqueles que ganham até três salários mínimos, ou seja os mais pobres, os endividados eram 79,2%. Já aqueles que ganham mais de dez salários são 74,4%.
Vale lembrar que indicador apurado pela CNC considera dívidas – em atraso ou não – no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, em carnê de loja, empréstimos ou financiamentos.
Com relação às famílias com dívida em atraso, as inadimplentes, o monitoramento realizado mensalmente pela Confederação do Comércio mostra que o indicador ficou praticamente estável também, com uma pequena variação para baixo, entre janeiro e dezembro.
A inadimplência dos brasileiros passou de 30% para 29,9% entre dezembro e janeiro.
Já a parcela de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso e que, portanto, vão permanecer inadimplentes aumentou de 11,3% para 11,6% nessa mesma base de comparação.