Energia e Chuva, tudo a ver!

A distribuição de chuva sobre o Brasil é importante para vários setores. O fornecimento de água é uma das áreas que vem sofrendo com a irregularidade das pancadas em áreas como o Sudeste e até mesmo o Sul, agora será que o abastecimento de energia elétrica está comprometido no cenário atual. A resposta é não, como você vai conferir ao longo do texto.
As hidrelétricas correspondem a mais da metade da participação na geração de energia no país. No ano de 2020, o sua contribuição para o Sistema Interligado Nacional (Sin) é de mais de 108MW.


Dessa forma, é possível ver o quão importante é a disponibilidade de de água nos reservatórios energéticos para o sistema. Os últimos números do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram o seguinte panorama:


Em um primeiro momento, os dados podem parecer preocupantes, mas o volume de água necessário para a geração de energia é bem diferente daquele para abastecimento da população, sendo assim, a condição atual afasta as possibilidades de eventuais apagões gerais ou crises no abastecimento de energia. Além disso, é esperado que os reservatórios estejam com volumes menores, uma vez que estamos entrando no período chuvoso. Demora um pouco para o solo mais seco deixar de absorver para passar a transbordar e acumular água.
Fazendo um recorte de Furnas, seu índice percentual em 26/11/2020 é de 19%, esse valor é bem diferente do registrado em dezembro de 1999 quando o sistema atingiu seu pior índice histórico com 6,28%. Devemos lembrar que desde este índice mais baixo em 1999 novas obras foram feitas no sistema com a finalidade de aumentar a captação de água.

E como serão os próximos meses no quesito chuva? Para responder essa pergunta, conversamos com o especialista em clima e energia da Climatempo, Filipe Pungirum, que nos disse o seguinte: “O panorama infelizmente não é tão bom quanto do ano passado (2019), mas já adianto que estamos longe de ter problemas de abastecimento energético. Apenas algumas bacias do Sudeste terão chuva acima da média durante o verão. No Norte e Nordeste, áreas com bacias muito importantes nesta época do ano, a previsão de chuva é abaixo da média, mesmo em condição de La Niña.”

Pungirum completa: “O Sul terá chuva acima da média, mas a contribuição desse subsistema é muito pequena para o Sistema Interligado Nacional durante o período úmido brasileiro.”

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
Mais informações:

Assessoria de Comunicação da Climatempo

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