Renata Iak, Enfermeira Obstetra e Consultora de Aleitamento Materno da Clínica Parto com Amor responde as 5 principais dúvidas sobre esse tema

 

1 É verdade que a amamentação pode proteger a mulher do câncer de mama?

Verdade!!! Principalmente se a gestação for antes dos 30 anos de idade. Isso acontece pois o corpo feminino fica menos exposto a determinados hormônios os quais estão ligados a incidência do câncer de mama. Além disso, alguns processos que ocorrem na amamentação promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético diminuindo assim as chances de câncer de mama na mulher.

2 Paciente com prótese de silicone que amamentam têm o risco aumentado para o câncer de mama?

Mito!!! Não existe associação na literatura científica sobre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento subsequente de câncer de mama.

3 Mulheres que já tiveram o diagnóstico de câncer de mama podem amamentar após finalizarem os tratamentos?

Verdade!!! Mulheres que já tiveram câncer de mama podem amamentar caso já tenham terminado o tratamento e não estejam fazendo uso de medicação de controle. Pode haver também diminuição da produção láctea, principalmente na mama afetada, e o uso de galactogogos (medicações que estimulam a produção de leite) é contraindicada. A ideia seria estimular a mama preservada fazendo livre demanda e/ou estimulando a produção com protocolo de ordenha.

4 Amamentar protege a mãe do câncer de mama apenas durante a fase da amamentação?

Mito!!! A amamentação protege a mulher em todos os seus ciclos da vida e não apenas enquanto está na fase de aleitamento.

5 Mulheres que amamentam não podem realizar os exames preventivos anuais como ultrassom das mamas e também mamografia por estarem amamentando?

Mito!!! A mulher pode e deve realizar seus exames anuais preventivos referente a rotina ginecológica, o que solicitam como boas práticas é que a mulher ordenhe as mamas imediatamente antes do exame ou, que amamente seu filho antes do início do exame assim as imagens ficam mais claras para qualquer diagnóstico.

 

Fonte – Renata Iak – Parteira, Enfermeira Obstetra e Consultora de Aleitamento Materno da Clínica Parto com Amor- COREN 196.122 – SP

Enfermeira desde 2008, parteira, especialista em obstetrícia pela Universidade Anhembi Morumbi, consultora de aleitamento materno com habilitação em laserterapia na área materno infantil, docente na área da saúde, especialista também em Suporte Avançado de Vida em Pediatria pela AHA (American Heart Association) e estudante de acupuntura na ETOSP. Ativista na arte do cuidado holístico e na luta pelos direitos da gestante e do neonato.

Na sua prática clínica associa terapias complementares como aromaterapia, moxa, rebozo, massagens, meditação, exercícios de respiração, ervas medicinais e laserterapia.

 

Fontes: INCA e Protocolo Clínico 34 da Academy of Breastfeeding Medicine.

 

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