Confira o que diz a Energisa sobre cobrança do consumo mensal, valores embutidos na conta e hábitos que podem ajudar você a economizar
A fatura de energia chega e seus olhos vão direto no valor. Mas, o que você realmente está pagando todo o mês? Por que em alguns períodos do ano a conta parece vir mais alta? O que fazer para baixar o valor da sua conta? Essas são algumas das perguntas mais comuns de quem paga a fatura. Por isso, procuramos a Energisa para explicar, de forma bem didática, o que os clientes mais querem saber.
- Quem decide o valor da tarifa de energia elétrica na minha cidade?
A – Energisa
B – Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
Apesar de o colaborador da Energisa ir até a sua casa todos os meses fazer a leitura do seu medidor, não é ela que decide o valor da tarifa cobrada. O valor da tarifa é definido e regulado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), órgão responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico em todo o Brasil.
Dessa forma, valor a ser pago em cada localidade, revisões e reajustes tarifários, bem como a divisão do que é arrecadado, são definidos pela Aneel, e as distribuidoras de todo o país têm o dever de cumprir o que a agência estabelece.
- Na conta de luz vem cobrado apenas o gasto dos meus eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
A – Certo. Você paga apenas o consumo dos equipamentos em kWh (quilowatt-hora)
B – Errado. Além do consumo de seus aparelhos, o valor total da sua conta traz ainda a soma dos custos da geração, transmissão e distribuição da energia; encargos setoriais, impostos e acréscimos referentes à bandeira tarifária.
A maioria das pessoas se atenta a duas ou três informações da conta e imagina que já sabe o suficiente. Mas, ainda que o valor impacta diretamente no orçamento da família, é importante compreender que a conta de energia é a soma de vários fatores.
Na fatura que chega na sua casa a cada mês estão cobrados os valores referentes ao consumo de todos os aparelhos e equipamentos do imóvel; custos da geração, transmissão e distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais); encargos setoriais, impostos (municipais, estaduais, federais e taxa de iluminação pública), serviços; e, nas circunstâncias em que o custo da geração de energia fica maior, por falta de chuvas e baixa nos reservatórios, também são acionadas as bandeiras tarifárias, que representam mais um acréscimo embutido na conta, que é pago por todos os clientes.
“De maneira didática, podemos comparar a conta de energia a uma pizza, em que o valor total se divide em fatias que vão para os respectivos órgãos e empresas responsáveis pelos serviços”, complementa Dalessandro Luis Mafei, gerente de Serviços Comerciais da Energisa Sul-Sudeste.
Sendo assim, em uma conta cujo valor final é R$ 100, por exemplo, 30%, ou seja, R$ 30 vão para a empresa responsável pela geração de energia. Outros 11% ficam com as empresas transmissoras, que transportam a energia até as subestações. A maior fatia, 42%, é destinada ao pagamento de encargos e impostos cobrados pelos governos federal, estadual e municipal, inclusive a Contribuição de Iluminação Pública, que é repassada integralmente às prefeituras.
A Energisa fica com 17% do valor cobrado na fatura e, com esse percentual, a empresa tem a obrigação de distribuir a energia a todos os 850 mil clientes da sua área de concessão; pagar fornecedores e prestadores de serviços; renovar e fazer a manutenção da sua frota; manter e ampliar a rede e os sistemas elétricos, bem como investir na modernização e melhoria da qualidade dos serviços prestados.
- A data da leitura pode influenciar no valor da conta?
A – Não. A fatura é tabelada e você sempre vai pagar a mesma coisa.
B – Sim. A legislação permite a distribuidora fazer a leitura entre 27 e 33 dias.
Como a leitura do consumo pode ser realizada entre 27 e 33 dias, essa variação de dias pode impactar no valor final da conta, porque certamente o consumo de 33 dias será superior ao de 27 dias. ”A Energisa procura realizar a leitura sempre no mesmo período, em média 30 dias. Mas devido aos feriados ou finais de semana, pode ocorrer de ter essa diferença. Então, para não ter surpresas no final do mês, a orientação é praticar o consumo consciente todos os dias”, orienta Dalessandro.
- Se o valor da tarifa é definido pela Aneel, é possível fazer alguma coisa para pagar menos?
A – Infelizmente não tem o que fazer.
B – Você pode reduzir o valor da sua conta usando a energia de forma eficiente, com práticas que evitam o desperdício.
Ao compreender o que vem cobrado na conta de energia e acompanhar o seu histórico de consumo, é possível identificar quais hábitos precisam ser mudados por toda a família para evitar o desperdício de energia que faz com que a conta venha mais alta.
Para ajudar você e sua família a usar a energia elétrica de maneira consciente, siga essas dicas:
- O chuveiro é responsável por 30% do consumo de energia em uma residência. Quanto mais tempo ficar ligado, mais energia (e água) vai gastar. Mesmo nos dias frios, conserve o hábito de se ensaboar com o chuveiro fechado, abrindo apenas na hora de se enxaguar. Não demore no banho.
- Não guarde alimentos quentes na geladeira. Ela vai gastar mais energia para fazer com que o alimento quente chegue à temperatura dos demais.
- Ao usar o ferro elétrico, passe apenas as peças essenciais. Roupas de cama, de academia e de ficar em casa dispensam o uso do ferro.
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Desligue os eletrodomésticos e eletroeletrônicos quando não estiver em uso. Aparelhos em stand-by continuam gastando energia.
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Tire da tomada os aparelhos (celular e notebook) que já carregaram a bateria. Além de danificar o aparelho, deixá-lo conectado gera um consumo de energia desnecessário.
Descomplicando
Quer saber mais sobre a sua conta de energia? Acesse “O Descomplicador“, uma websérie protagonizada pelo ator Paulo Vieira, com uma linguagem super didática e episódios que falam sobre fatura, variação de consumo e dicas de economia.
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