A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais – 1ª DIG/DEIC-8 e suporte da Unidade de Inteligência Policial (UIP8) deflagrou hoje (04/05/2023), operação de combate a uma organização criminosa voltada à prática de furtos e roubos de tratores e demais maquinários agrícolas.

As investigações tiveram início na Delegacia de Polícia de Rancharia, durou um ano e identificaram sete suspeitos de integrarem organização criminosa especializada na subtração de maquinários agrícolas.

A deflagração contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Paraná, Delegacias Seccionais de Presidente Prudente e Presidente Venceslau.

Segundo apurado, os suspeitos furtavam ou roubavam tratores no Estado de São Paulo, em especial na região oeste, e após adulterarem suas numerações e demais características identificadoras e visuais, destinavam os bens aos receptadores que os modificavam nas cidades de Euclides da Cunha Paulista/SP e Londrina/PR.

Após o tratamento inicial, os maquinários eram remetidos para outras regiões do país e, inclusive, para a Bolívia.

Os motoristas responsáveis pelos transportes e o dono de uma das transportadoras, um empresário Londrinense, foram identificados pela investigação.

Além desses envolvidos, a Polícia Civil identificou dois responsáveis diretos pelas subtrações, ou seja, aqueles que ingressavam nas propriedades rurais para retirarem os bens e que também realizavam a função de “batedores”, aqueles que escoltavam os maquinários durante o transporte, visando impedir atuações de fiscalização preventiva.

O indivíduo apontado como líder do grupo também foi identificado.

Ao todo foram cumpridos dezesseis mandados de buscas domiciliares nas cidades de: Euclides da Cunha/SP; Primeiro de Maio/PR; Sertanópolis/PR; Cambé/PR; Londrina/PR; Mandaguaçu/PR; Lençóis Paulista/SP; Itápolis/SP; e Piracicaba/SP.

No primeiro inquérito policial, já concluído, os suspeitos foram indiciados pela prática dos crimes de Integrar Organização Criminosa majorado; furto majorado-qualificado; falsidade material; adulteração de sinal identificador e fraude processual. Nesse processo, todos os suspeitos já figuram como réus e, caso condenados, as penas somadas passam de vinte e cinco anos.

A Polícia Civil apura ainda a participação dessa organização criminosa em outras doze subtrações, o que ainda será objeto de aprofundamento a partir dos elementos de informação colhidos na data de hoje.

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