Remédios devem ficar cerca de 5% mais caros a partir do mês que vem.
A autorização para reajuste dos remédios pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão ligado ao governo, e costuma entrar em vigor no dia primeiro de abril.
O percentual máximo do reajuste, porém, anda não está definido.
O cálculo inclui diversos fatores, como a inflação e indicadores específicos do setor e, para este ano, a indústria estima uma alta na casa dos 5%.
Vale lembrar que o percentual estabelecido pelo governo é o máximo que pode ser aplicado, mas cada empresa tem liberdade para decidir se aumenta ou não os preços, se faz o reajuste de uma só vez ou se ao longo dos meses e qual o percentual do reajuste – sempre respeitando o teto, já que a empresa que ultrapassa o limite pode ser multada.
Segundo dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, em 10 anos, o preço dos remédios subiu 76,8%; no mesmo período, a inflação acumulada foi de 90,2%.