Com colação de grau marcada para o mês de janeiro, formandos da primeira turma de Fisioterapia da FEMA protagonizam a implantação do curso
O ano de 2022 marca a finalização de um ciclo para a primeira turma da graduação em Fisioterapia da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA). Instituída em 2018, a classe está com sua colação de grau marcada para o mês de janeiro, e convidou sua coordenadora, professora Ma. Maria Eulália Baleotti, para ser o nome da turma e também paraninfa dos formandos, e a professora Dra. Cássia Regina Saade Pacheco para patronesse.
Nas palavras da coordenadora, os primeiros cinco anos de um curso em implantação são marcados com muitos desafios e inúmeras vivências positivas que aconteceram com os estudantes e professores, que auxiliaram no desenvolvimento do curso. “O primeiro desafio começou quando fui convidada para escrever o projeto da graduação; meu objetivo era montar um projeto pedagógico que conseguisse corrigir as fragilidades e desenvolver as potencialidades que eu já tinha visto em outras graduações, para fazer um curso que fosse completo para os estudantes. Eu pensei muito em prepará-los para o mercado de trabalho real, a partir de índices epidemiológicos e de orientações dos órgãos regulamentadores de saúde e educação, não esquecendo de quais eram as doenças mais prevalentes na região. Formar uma primeira turma também foi uma grande missão, e no fim eles também foram protagonistas dessa história. Afinal, confiaram na FEMA, no meu trabalho enquanto coordenadora, nos professores, e responderam muito bem a tudo que foi proposto, e com excelência”, comenta a professora.
Maria Eulália ainda expressa que um pilar que orientou a formação dos futuros fisioterapeutas foi o atendimento humanizado, sempre com respeito e empatia. “Eles viveram experiências que agregarão, com toda certeza, aos seus currículos, e penso que eles saem ainda mais preparados, por terem vivido a pandemia, uma situação rara. Eles vivenciaram isso e colocaram, com os professores, seus conhecimentos à disposição da população. Aliás, o curso sempre se preocupou muito não só com a humanização do atendimento, com empatia, e com a solução dos problemas de saúde da população, mas também com a valorização do atendimento interdisciplinar de maneira conjunta com outros profissionais, com foco mantido no paciente. Nas práticas supervisionadas prestaram mais de três mil atendimentos à comunidade durante o ensino, acompanhados e orientados pelos professores, e isso mostra que os estudantes da primeira turma de Fisioterapia da FEMA sairão preparados para o mercado de trabalho e para solução das demandas de saúde da população”, completa.
Questionada sobre o fato de ter sido homenageada como nome da turma e paraninfa dos formandos, a coordenadora externa que o sentimento é de muita alegria e gratidão. Segundo ela, receber essa homenagem demonstra que sua missão, para com os estudantes, foi cumprida. “Estou me sentindo como se tivesse ganhado um prêmio! Amo a profissão que escolhi, e imagino que, se eu nascesse de novo, escolheria ser fisioterapeuta novamente. Então, receber esse reconhecimento, esse carinho, a consideração e o respeito dos estudantes, por meio destas homenagens na formatura, não tem nada palpável que se iguale. O meu dever e obrigação moral era fazer com que eles tivessem uma boa formação, e quando recebo essas homenagens, sinto como se eles estivessem falando que deu tudo certo”, finaliza.
Próximo passo
A duração mínima do curso de Fisioterapia da FEMA é de cinco anos, porém grande parte da turma já tem está aprovada em residências e pós-graduações, ou até mesmo com futuras atuações em vista – antes mesmo de se formarem. Apesar de só poderem atuar como fisioterapeutas após a colação de grau, o fato evidência a qualidade proporcionada pela proposta do projeto pedagógico do curso de Fisioterapia da FEMA.