“De Tanto Sol”, videoclipe da Natiruts com a participação da Melim, chega ao mundo, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, fazendo a diferença no meio ambiente. Além de cenas espetaculares de um amor de Verão em meio à natureza intocada do paraíso pernambucano Fernando de Noronha, este é o primeiro clipe carbono neutro do mundo. Isso significa que as emissões de carbono geradas com a produção do vídeo foram compensadas com ações que evitam o desmatamento e, consequentemente, a emissão de gases de efeito estufa.
“Temos a consciência de que tudo o que fazemos gera impacto negativo ao meio ambiente, pois a natureza é perfeita sem a intervenção humana. Mas tentamos fazer a nossa parte, sabendo que podemos fazer ainda mais”, disse Alexandre Carlo, vocalista da Natiruts.
A faixa do disco “Good Vibration – Vol. 1” é um reggae que ganha um tempero pop com a participação da Melim e promove um verdadeiro incentivo a honrar a natureza, sentir o sol e olhar o mar, enquanto afirma que, para aprender a amar, não é preciso dinheiro: “A gente quer a energia do bem \ Na Palestina ou em Jerusalém \ Lá em Noronha ou Guarda do Embaú \ Que tudo seja dia de céu azul”, diz a letra. Hoje (24), a canção também ganha uma nova versão, acústica, em áudio.
Com Fernando de Noronha como cenário, a música ganhou um clipe gravado durante a passagem do show da Natiruts pela ilha, em dezembro do ano passado. Tudo isso ganha mais sentido com a iniciativa por trás da gravação do clipe, que transmite os valores de sustentabilidade sempre defendidos pela Natiruts: se o carbono é inevitavelmente emitido de um lado, é também compensado de outro, através da atuação da Carbonext em áreas de risco previamente mapeadas e, por fim, preservadas. Dali, vem a garantia de que o valor pago pelo crédito de carbono foi investido na terra, sempre seguindo rígidos padrões e auditorias internacionais.
O projeto Envira Amazonia, no Acre, foi o vetor desta ação. Com ela, a Natiruts deixou de emitir 2,1 toneladas de CO2 na atmosfera e preservou 10 árvores de 30 anos na Floresta Amazônica.