Por decisão do Comitê Regional de Contingenciamento, os leitos do Hospital Regional de Assis e Santa Casa de Assis que atendiam pacientes com COVID-19 pelo SUS -Sistema Único de Saúde- foram desativados no início do ano e, desde então, os casos registrados da doença, com agravamento em que é necessário a internação, os pacientes precisam ser transferidos para Marília.

Segundo uma pessoa que integra o órgão regional, ouvida pelo Jornal da Segunda, Hospital Regional e Santa Casa de Assis não são mais referência para esses atendimentos e os pacientes já começaram a ser atendidos no Hospital das Clínicas de Marília. Ela não soube informar quantos assisenses já foram levados para Marília.

A mesma profissional, que prefere não ter sua identidade revelada, explicou que a “decisão do Comitê Regional de Contingenciamento foi tomada devido a baixa taxa de ocupação nas últimas semanas de dezembro e que os leitos habilitados pelo Ministério da Saúde são avaliados semanalmente”.

Nesta terça-feira, às 14h30, com o aumento de casos confirmados da doença desde o dia 28 de dezembro e as reclamações que já começaram a surgir da população, o Comitê Regional deve se reunir para fazer nova avaliação e pode reabrir os leitos novamente em Assis.

“Vamos discutir o assunto, pois, agora, temos um aumento de casos, mas não há o aumento no agravamento da doença”, admitiu a secretária municipal da Saúde, Cristiane Bussinati, em entrevista à Rádio Voz do Vale.

Quando foi decidido fechar os leitos de atendimento para pacientes com COVID, além da sensível diminuição dos casos nas últimas semanas, “a ideia foi retomar outras demandas que estavam represadas. Na época da discussão, não havia aumento de casos de COVID e tínhamos muitos pacientes de outras patologias aguardando leitos”, explicou outro membro do Comitê Regional.

“Vamos fazer uma conversa com todos os serviços. Precisamos proteger os mais vulneráveis”, explicou.

De acordo com informações da Secretaria Municipal da Saúde, no final de semana prolongado as unidades de pronto-atendimento de Assis ficaram lotadas com pacientes com síndrome gripal e muitos casos foram confirmados para COVID-19.

Segundo o boletim oficial, divulgado nesta segunda-feira, dia 3, pela Secretaria Municipal da Saúde, em três dias foram confirmados 53 novos casos da doença, o que corresponde a quase o triplo do verificado nos 28 dias de dezembro, quando foram 20.

Foi uma verdadeira explosão de casos.

INFLUENZA – A preocupação da Secretaria Municipal da Saúde também é o risco do surgimento de casos de dengue, chikungunha e H1n1 ou H3n2.

De acordo com o portal Localizasus, a taxa de cobertura vacinal em Assis da Influenza foi ‘muito boa’, avalia Cristiane. Acompanhe:

Cobertura Influenza 2021 (meta 95%)

Idoso: Público alvo 19.280. Vacinados 12.046 (62,5%)

Trabalhador da Saúde: Público alvo 4.462. Vacinados 3.472 (77,8%)

Criança: Público alvo 6.770. Vacinadas 2.927 (56,1%)

Gestante: Público alvo 902. Vacinadas 644 (71,4%)

Puérpera: Público alvo 148. Vacinadas 181 (122%)

Fonte: Jornal da Segunda

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