Abertura em Assis-SP é marcada por conferência, homenagens e premiação de trabalhos científicos

RB COMUNICAÇÃO

O Seminário Nacional de Milho Safrinha (SNMS) chega a sua décima sexta edição de volta ao seu local de origem, sendo a primeira em formato online com realização no período de 23 a 25 de novembro de 2021. Serão três dias de um amplo debate acerca dos principais avanços e desafios para o aumento da produtividade e da lucratividade da cultura do milho no Brasil.

O maior e mais importante evento técnico-cientifico desta modalidade de cultivo no País é realizado pelo Instituto Agronômico (IAC) e Centro de Desenvolvimento do Vale do Paranapanema (CDVale) e promovido  pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS).

A iniciativa conta ainda com o apoio da Embrapa, do Consórcio Intermunicipal do Vale Paranapanema (Civap), da Cooperativa de Pedrinhas e da Coopermota, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), bem como com o patrocínio da Fundag e das empresas FMC, Basf, UPL, Stoller, KWS, Syngenta, Morgan, Forseed, Biomatrix, Mosaic, Jacto, Koppert e Duromid.

A abertura oficial no último dia (22) no salão social da Associação Comercial e Industrial de Assis (ACIA), em comemoração a “Três décadas de inovações: avanços e desafios”, contou com a presença do secretário executivo de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Francisco Matturro,  dentre outras autoridades estaduais e regionais especialmente representadas pelo CIVAP.

Na cerimonia de abertura do Seminário foi conferencista o superintendente de logística da Conab, Thomé Luiz Freire Guth, que discorreu sobre o “Impacto da Safrinha e Perspectivas do Mercado de Milho no Brasil”.  Segundo Guth o mercado interno de milho está aquecido e a importação do cereal para atender a demanda nacional é uma necessidade que vem acontecendo.

Os participantes do evento online também terão acesso ao conteúdo da conferencia transmitida na integra por meio da plataforma digital. Dentre os diversos temas abordados pelo XVI SNMS serão evidenciados, principalmente, os gargalos técnicos e as novas tecnologias do milho safrinha, contemplando a soja no sistema de produção.

TRABALHOS PREMIADOS – Na oportunidade da cerimonia de abertura do XVI SNMS foram premiados os cinco trabalhos científicos inéditos e de grande aplicabilidade no campo, os quais se destacaram entre 51 inscritos e aceitos. Dentre eles três foram apresentados pela Embrapa: na área de fitotecnia “Cultivo Intercalar Antecipado de Milho Segunda Safra nas Entrelinhas da Soja – Antecipe”; na área de Sistemas Integrados“Quinze Anos de Consórcio Milho-Braquiária e Soja em Sucessão”; e na área de Solos e Nutrição de Plantas “Polihalita Como Fonte de K e S na Adubação de Soja e Milho Safrinha”.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) teve premiado o trabalho na área de Fitpatologia “Outros Novos Fungicidas Foliares são Eficientes no Controle da Mancha Branca e Promovem Ganho de Produtividade no Milho: uma Metanálise”. A Escola Superior de Agronomia (ESALQ) de Piracicaba, recebeu o prêmio pelo trabalho na área de Entomologia “Eficiência de Transmissão do Fitoplasma do Milho a Partir de Plantas Infectadas em Estágios Distintos e Número Variável de Cigarrinhas”. HOMENAGENS – A abertura do XVI Seminário Nacional de Milho Safrinha foi também marcada por homenagens e reconhecimento aos agricultores e pesquisadores de vanguarda. Representando a pesquisa científica foi homenageado o Dr. Gessí Ceccon, responsável pelos conhecimentos que embasaram o zoneamento de risco climático para o consórcio milho safrinha-braquiária.

Representando os agricultores que muito contribuíram como a pesquisa científica em prol do milho safrinha no Vale Paranapanema foram homenageados: José Roberto Borges, de Campos Novos Paulista; Dirceu Parmegiani, de Cruzália; e os irmãos Bruno e Rebert Schlegel, de São José das Laranjeiras – Maracaí.

O coordenador do XVI SNMS, Aildson Duarte  parabenizou os homenageados lembrando que cada um deles fez parte da história que transformou o milho safrinha no milho do Brasil. “Temos um legado de três décadas de inovações e de evolução no sistema produtivo do milho e o desafio de avançar rumo a resultados ainda melhores nas décadas vindouras”, observa Duarte.

SOBRE A SAFRINHA  – Em três décadas, esta modalidade de cultivo teve sua produtividade média triplicada, passando de 2t/há para 6t/há, e expandindo sua área inexpressiva para 15 milhões de hectares. Nos melhores anos, a produção do milho de segunda época esteve próxima de  75 milhões de toneladas correspondendo a ¾ de todo o milho produzido no país.

O cultivo do milho safrinha, após a soja, aumentou a renda das propriedades brasileiras que colhiam grãos apenas no verão. Mais da metade da área destinada a soja no verão  hoje é ocupada pelo milho safrinha no inverno. Consequentemente, o Brasil que beirava  o limite da autossuficiência saltou para o terceiro maior produtor e exportador mundial do cereal. Mais informações podem ser encontradas no site www.milhosafrinha2021.com.br.

 

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