Fonte: Trassos Comunicação
Muitos estudos e indicações científicas procuram demonstrar, nesse momento, a importância do uso e a eficácia de cada modelo de máscara que estão sendo utilizadas pelos profissionais dos sistemas de saúde e também pela população no combate à contaminação pelo coronavírus.
Um estudo divulgado neste final do mês de maio pela Universidade de São Paulo – USP, procurou demonstrar a eficácia dos mais variados modelos que estão sendo utilizados e comercializados no Brasil, buscando orientar a população sobre a melhor forma de proteção.
As conclusões são do estudo do Instituto de Física da USP que foi publicado recentemente no periódico Aerosol Science and Technology e testou a eficiência de 227 modelos encontrados em lojas e farmácias do Brasil. Enquanto algumas chegam a filtrar quase 100% de partículas que podem conter o coronavírus, outras barram só 15%.
Os pesquisadores produziram, em uma solução de cloreto de sódio, partículas de tamanho semelhante às que carregam o coronavírus no ar (60 a 120 nanômetros) e testaram a capacidade das máscaras em reter ou deixar passar, essas micropartículas.
A máscara com maior eficácia demonstrada no teste foi a N95 que apresentou praticamente 100% de proteção. Já a PFF2 (equivalente a N95) apresentou 98%, enquanto a máscara cirúrgica (aquela com um lado branco e outro azul) apresentou 89% em sua capacidade de filtragem. Já a máscara de TNT apresentou 87% (modo SMS) e 78% no modelo simples. A máscara de tecido, muito difundida e comercializada em todo o País, demonstrou apenas 40% na média de eficácia, sendo que houve uma variação de 15% até 70% de capacidade de filtragem, dependendo do tipo de tecido, tamanho e forma de fixação no rosto. As demais máscaras criadas ou adaptadas com garrafas pets, acrílico e outras do gênero nem foram consideradas no estudo, pois possuem eficácia zero na filtragem e só tem o uso recomendado, a exemplo do face shield, quando acompanhadas de um dos modelos eficazes das máscaras citadas no estudo.
Foto: UOL Viva Bem