Vários moradores e produtores, mesmo correndo o risco por infringirem a lei, praticam a queimada que só traz prejuízo ao solo, à saúde e ao ambiente

 

Fonte: Trassos Comunicação

 

A velha prática das queimadas, crime ambiental e contra a saúde pública, volta à cena na região e preocupa as autoridades e os moradores, tanto da zona rural quanto da urbana, especialmente aqueles que possuem dificuldades respiratórias, além dos agravos agora decorrentes da pandemia de Covid-19.

O período de estiagem é perigoso por si só, mas com a prática de muitos moradores de queimar detritos para a limpar terrenos ou para se livrar do lixo, a situação fica ainda mais perigosa, pois traz agravos à saúde e risco da perda de controle sobre a queimada, transformando-a em incêndio.

Por isso mesmo, a partir do mês de maio, a Defesa Civil realiza a Operação Estiagem, voltada ao combate aos focos de queimadas em áreas verdes públicas e particulares das cidades e zona rural, nos meses mais secos do ano, quando o número de ocorrências deste tipo costuma aumentar.

Além do esperado aumento nas ações de campo, o órgão vai realizar também ações de conscientização da população contra o uso de fogo para limpeza de terrenos, o que é terminantemente proibido pela legislação e pode resultar em multas, além dos prejuízos.

Mesmo antes do início da “Operação Estiagem”, o Corpo de Bombeiros tem sido acionado para atender ocorrências de queimadas, o que acontece só em caso de risco ao patrimônio e a vida das pessoas.

Para os que ainda teimam em desobedecer a legislação e realizar as queimadas proibidas, os órgãos de controle indicam que os moradores façam a denúncia ligando para a Polícia Militar (190), Corpo de Bombeiros (193) ou Guarda Municipal (153). Para esta semana estão previstas chuvas na região, mas a estiagem deve ser o ponto alto do outono e inverno, segundo as previsões da Defesa Civil para os períodos.

 

Fotos: Trassos Comunicação

 

 

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