Segundo o ministro Eduardo Pazuello, o plano ocorrerá em quatro fases: planejamento, logística ao lado do Ministério da Defesa, excução da vacina no nível municipal e, por último, monitoramento de todo o pessoal vacinado. “A gente quando tem noção do tamanho do programa nacional de vacinação, a gente percebe quanta desinformação corre a respeito da capacidade do Brasil em conduzir uma crise”.
Ainda em resposta às críticas sobre o atraso na divulgação do plano, o ministro reforçou o tom confiante do discurso. “Pra quê essa ansiedade, essa angúsita? nós somos referência em saúde na América Latina e estamos trabalhando”, disse. Até o momento, oito vacinas passam por testes por negociações com o Brasil. De acordo com o plano, os principais critérios para a adesão de uma vacina na imunização nacional são segurança, eficácia e custo-benefício do imunizante.
O plano, previsto para iniciar cerca de cinco dias após o registro da primeira vacina no País, é considerado “provisório” pela pasta. No primeiro momento, devem ocorrer quatro fases para vacinar os grupos prioritários: idosos com mais de 75 anos, indosos institucionalizados com mais de 60 anos e indígenas fazem parte da primeira fase.
Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governo enviou o plano que prevê o período de 16 meses para a vacinação completa da população brasileira, seguindo critérios de prioridade. O documento, porém, não aponta uma previsão de data para início ou fim da campanha. Segundo a pasta da saúde, os critérios de divisão e logística serão responsabilidade de cada estado e município.
(Fonte: Ministério da Saúde)